Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional

Desde 1966, o principal promotor da integração energética no Brasil

Consultoria argentina reforça a relevância da integração energética com o Brasil

Um relatório da consultoria argentina Ecolatina enfocou a importância e relevância da parceria do país vizinho com o Brasil: “É nosso principal parceiro comercial e o primeiro destino de nossas exportações há nada menos que vinte anos. Além disso, é o país para o qual conseguimos colocar a maior colocação de Manufaturados de Origem Industrial (MOI), concentrando em média cerca de 40% do total exportado por este item na última década”, destacou o estudo.

O setor de energia não poderia deixar de ser um dos aspectos tratados no estudo, que destaca a assinatura de um memorando de entendimento entre os países com o tema integração energética em 2022. Segundo o relatório da Ecolatina, “concretamente, o Memorando assinado em novembro de 2022 entre os dois países permitiu que a compra e venda de energia elétrica fosse realizada através de moedas locais. Ao mesmo tempo, há negociações para que o Brasil reduza a importação de gás boliviano, o que abriria as portas para que a Argentina iniciasse negociações para sua compra antes do inverno. Por fim, continuamos em busca de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o segundo trecho do Gasoduto Néstor Kirchner (com vigência até 2024), que permitiria a exportação do gás de Vaca Muerta para o Brasil.”
O desejo mútuo de aprofundamento da interconexão energética entre o Brasil e a Argentina foi recentemente reforçado pela visita do presidente Lula à Argentina, que marcou sua primeira viagem internacional depois da posse.
Segundo o que falou o presidente argentino Alberto Fernández neste encontro, “temos que trabalhar também pela interconexão elétrica e energética que vincule melhor a vida de nossos povos. Também conversarmos sobre a possibilidade de que o gás de Vaca Muerta chegue ao Brasil."

Fonte: https://www.ambito.com/acuerdos-y-energia-estiman-que-se-mantendra-el-nivel-del-intercambio-comercial-brasil-n5656873 

 

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